terça-feira, 1 de março de 2011

Carrie- Livro de Stephen king

 

"Carrietta White é uma menina diferente das outras, seja socialmente ou biologicamente. Socialmente a vida de Carrie é extremamente conturbada. Desde criança ela foi criada pela mãe, uma mulher fervorosamente religiosa e muito fanática, disposta a tudo para agradar ao Senhor. Carrie foi criada nesse meio, sendo obrigada a pagar por seus "pecados" desde pequena. Biologicamente, Carrie manifesta alguns dons que poucas pessoas no mundo conseguem: a telecinese. Com sua mente, Carrie pode mover objetos e pessoas. É importante ressaltar a diferença entre telecinesia, que é a capacidade de mover objetos mentalmente, e telepatia, que é a capacidade de ler mentes. Carrie é telecinética.
Na escola, Carrie não possui amigos e é o foco das brincadeiras e zoações, devido ao seu comportamento, suas roupas e sua falta de amigos. É em uma dessas zoações que o dom da telecinesia fica claro para Carrie e, aos poucos, ela começa a se soltar das rédeas da mãe fanática. Essa libertação e uma brincadeira de muito mau gosto levam Carrie ao extremo e uma cidade inteira sucumbe em chamas.

O livro segue um estilo muito interessante, diferente de tudo que SK já fez. Durante o livro há trechos de outros livros, jornais, revistas e depoimentos (tudo fictício, obviamente) explicando sobre o dom da telecinese e sobre a tragédia que ocorre em Chamberlain, cidade de Carrie. Um fato interessante de se notar é que em Celular (Cell) e Under the Dome (dentre muitos outros), King não explica o motivo dos celulares causarem mal ou da redoma estar em volta da cidade. Porém, em Carrie, a explicação sobre o dom da telecinesia é minuciosamente profunda, inclusive contando com os trechos de livros e depoimentos citados anteriormente.
Ao ler o livro, percebemos que King nasceu para escrever. Ele pode ter melhorado com o tempo, mas ele já começou bem e o final, se não incrível, é muito bom. Há gente que prefere dizer que King escreve suspense e outros dizem que ele escreve terror. De fato, King já andou por ambos os caminhos, inclusive misturando-os e Carrie pode ser considerado um terror com drama muito bem feito, ainda que um livro muito curto para os padrões de King."
Fonte:sk dark tower
                                                                     Trailer do filme:


Comercial de carrie o musical:



Trecho do musical:


Stephen King, durante o colégio, conheceu 2 meninas problemáticas: fanáticas religiosas, com pais severos e sérios problemas sociais. Ambas suicidaram-se... Isso marcou King e abriu sua mente para Carrie, culminando em seu primeiro livro publicado. Mas antes disso, King abandonou a idéia e só retomou-a quando sua esposa, Tabitha King, encontrou os manuscritos no lixo, leu-os e convenceu King a tentar publicá-los. O resto todos já sabem. Carrie, A Estranha (Carrie) foi publicado em 1974, sendo o primeiro livro publicado (não o primeiro a ser escrito) de Stephen King e que lançou o mestre em sua carreira como escritor, resultando em um filme em 1976, uma continuação independente em 1999, um musical em 1988 e um filme para televisão em 2002.
A meu ver, o livro é um pouco lento no início, mas depois isso muda. Como o autor descreve com precisão a vida de Carrie, você se pega em certos momentos torcendo para a personagem, apesar de achar tudo muito louco. A gente compreende melhor quem é Carrie e porque faz tudo. Já no filme, por não haver essa profunda compreensão, muitas vezes, se não todo o tempo, você acusa a personagem e a rotula de louca. Não que esta não seja, mas você nem ao menos lhe dá o "benefício da dúvida".

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